Imagine um jovem profissional, recém-contratado, enfrentando dúvidas sobre sua trajetória na empresa. Em vez de buscar orientação com seu líder direto, ele recorre ao ChatGPT para obter conselhos sobre sua carreira. Embora pareça uma cena futurista, essa é a realidade para muitos da Geração Z.

O Cenário Atual

Uma pesquisa conduzida pela Workplace Intelligence e INTOO revelou que 47% dos profissionais da Geração Z acreditam receber melhores conselhos de carreira do ChatGPT do que de seus próprios gestores. Além disso, 62% expressaram o desejo de conversar mais frequentemente com seus líderes sobre suas carreiras, mas sentem que eles estão “ocupados demais” para isso .

Análise dos Fatores

Esse fenômeno destaca uma desconexão entre líderes e liderados. Enquanto os jovens buscam orientação e apoio, muitos gestores estão sobrecarregados ou carecem das habilidades necessárias para oferecer o suporte desejado. A ascensão da inteligência artificial, como o ChatGPT, oferece respostas rápidas e acessíveis, preenchendo esse vácuo de comunicação.

Implicações para a Liderança

A dependência crescente da IA para orientação profissional não apenas questiona a eficácia da liderança tradicional, mas também sinaliza a necessidade urgente de adaptação. Líderes devem desenvolver habilidades de escuta ativa, empatia e mentoria para se manterem relevantes e eficazes. Negligenciar essa evolução pode resultar em desengajamento, alta rotatividade e perda de talentos valiosos.

Oportunidade e Desafio

A liderança eficaz na era digital exige mais do que autoridade e conhecimento técnico; requer conexão humana, disponibilidade e adaptabilidade. Enquanto a IA pode oferecer informações, apenas líderes humanos podem fornecer orientação personalizada e inspiradora. É hora de os líderes se reinventarem, abraçando a tecnologia como aliada, mas reafirmando seu papel insubstituível na formação e desenvolvimento de suas equipes.

por: Ligia Barcelos

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