A NR-1 (Norma Regulamentadora 1) estabelece diretrizes fundamentais para a gestão de riscos ocupacionais dentro das empresas. Um dos pontos mais importantes da atualização da norma é a necessidade de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) que inclua não apenas riscos físicos, químicos e ergonômicos, mas também os riscos psicossociais, como estresse, ansiedade e burnout.

Se sua empresa ainda não implementou a NR-1 de forma completa, é hora de agir! Além de ser uma exigência legal, a gestão eficiente dos riscos psicossociais pode reduzir afastamentos, melhorar o engajamento e aumentar a produtividade.

Neste artigo, você entenderá como aplicar a NR-1 no ambiente de trabalho, quais são os riscos psicossociais mais comuns e quais ações podem ser tomadas para preveni-los.

O que são riscos psicossociais no trabalho?

Os riscos psicossociais são fatores do ambiente de trabalho que podem afetar negativamente a saúde mental dos colaboradores. Eles estão diretamente ligados a condições organizacionais, relações interpessoais e exigências da função.

Alguns exemplos de riscos psicossociais:
✅ Excesso de demandas e prazos irreais;
✅ Falta de autonomia e reconhecimento;
✅ Clima organizacional tóxico e conflitos interpessoais;
✅ Assédio moral e falta de suporte da liderança;
✅ Insegurança profissional e instabilidade no trabalho.

Se não forem bem gerenciados, esses fatores podem levar ao desenvolvimento de transtornos como ansiedade, depressão e burnout, impactando tanto a vida dos funcionários quanto os resultados da empresa.

Passo a passo para implementar a NR-1 com foco em saúde mental

A gestão dos riscos psicossociais dentro do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) deve seguir um processo estruturado. Veja as quatro etapas fundamentais:

1️⃣ Identificação e Mapeamento de Riscos

O primeiro passo é entender quais são os riscos psicossociais presentes no ambiente de trabalho. Isso pode ser feito por meio de:
📌 Questionários de clima organizacional para avaliar o nível de estresse e bem-estar;
📌 Análises psicométricas para identificar sinais precoces de sobrecarga emocional;
📌 Entrevistas e feedbacks com colaboradores para mapear os principais desafios.

2️⃣ Controle dos Fatores de Risco

Após a identificação, é necessário desenvolver estratégias para reduzir esses riscos. Algumas ações incluem:
📌 Revisão da carga de trabalho para equilibrar demandas e prazos;
📌 Políticas de comunicação clara e transparente dentro das equipes;
📌 Capacitação da liderança para identificar e gerenciar conflitos.

3️⃣ Implementação de Ações Preventivas

A empresa deve criar um ambiente favorável à saúde mental. Algumas estratégias eficazes são:
📌 Acesso a suporte psicológico, seja interno ou externo;
📌 Programas de educação em saúde mental para líderes e equipes;
📌 Canais de apoio para colaboradores em vulnerabilidade emocional.

4️⃣ Monitoramento e Ajustes Contínuos

Para garantir a eficácia das ações implementadas, é essencial acompanhar indicadores como:
📌 Taxas de afastamento por transtornos mentais;
📌 Índices de turnover e absenteísmo;
📌 Engajamento e satisfação dos colaboradores.

A NR-1 exige que o PGR seja revisado periodicamente, garantindo que as ações adotadas realmente estejam reduzindo os riscos no ambiente de trabalho.

Benefícios de uma boa gestão dos riscos psicossociais

✔️ Redução de afastamentos e turnover;
✔️ Aumento da produtividade e do engajamento;
✔️ Ambiente de trabalho mais saudável e colaborativo;
✔️ Conformidade legal e prevenção de passivos trabalhistas.

A lei entra em vigor em 26 de maio de 2025.

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A implementação da NR-1 e do PGR pode ser um desafio, especialmente quando envolve riscos psicossociais. É por isso que contar com especialistas em gestão de saúde mental e RH pode fazer toda a diferença!

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